sábado, novembro 22, 2008

Once Upon a Summertime

Voltei. De coisas que tomaram um tempo necessário trazendo grandes compensações. De altos e baixos que ainda estou a definir o destino. Mas com uma saudade enorme de escrever para mim e para este blog (só espero que as moscas não tenham enjoado da visão de Dietrich e escolhido outra atriz alemã para adorar). Confesso que nesse afastamento tem um bocado de preguiça também, mas ainda não desisti de acreditar que eu ainda tenho emenda. Antes tarde do que nunca, a gente sente aquele formigar na alma pra dizer nem que seja besteira. Estou tentando. Disse para uma pessoa que escreveu uma crônica e pediu a minha opinião que, independente de ser boa ou ruim, uma idéia só vale a pena depois que ela sai da nossa cabeça. Na vida a gente tem que dar a cara a tapa e rir pra não chorar. E mesmo que as coisas não estejam na mais absoluta (e tediosa) perfeição, sinto que a vida tem sido tão generosa e bela que nem mesmo a proximidade das festas de fim de ano vão me abalar. Sinto-me feliz em ser forte e saudável. Em poder ver meu sobrinho crescer e sentir que nossa descendência é o melhor legado que podemos dar ao mundo. Em poder comprar um livro que tanto queria com 50% de desconto. Em voltar a ouvir música, principalmente nos ônibus. Em ter escapado de roubadas envolvendo moradia. Em trabalhar com o que gosto. Em poder fazer planos para o futuro. Em mudar de vida. Em fazer anos. Enfim, estou de volta!

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